
A rainha D. Maria I substituiu seu pai, o rei de Portugal, D. José I. Ela sofria de doença mental e por isso foi afastada dos negócios públicos, em 1792. Seu filho, D. José, príncipe da Beira e duque de Bragança, primeiro na linha de sucessão, falecera havia quatro anos. Por isso coube ao príncipe D. João assumir o governo em nome da mãe, na condição de regente.
D. João contava com uma Corte de conselheiros experientes politicamente. Uma de suas preocupações era que nos domínios coloniais as rebeliões seguiam os ideais iluministas. Entre 1786 e 1794 ocorreram movimentos dessa natureza em Goa (na Índia), em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.